Ir direto para menu de acessibilidade.
Página inicial > Histórico
Início do conteúdo da página

Histórico do Batalhão

Acessos: 184

O Comando de Fronteira JAURU/66º Batalhão de Infantaria Motorizado - “Batalhão General José Miguel Lanza”, foi originado da preocupação do governo do presidente Getúlio Vargas em levar a presença do Estado Brasileiro aos rincões do nosso território, principalmente após a eclosão da Guerra do Chaco entre os vizinhos Paraguai e Bolívia, na década de 1930. A cidade de São Luiz de Cáceres-MT foi escolhida como sede da nova Organização Militar, em virtude de sua privilegiada posição estratégica entre o limite oeste da nação e as vias de acesso que ligam os grandes centros brasileiros à Bolívia. A história de criação do então 2º Batalhão de Fronteira teve como antecedente histórico o pós Guerra do Paraguai e a efetivação física do Batalhão na década de 1930, quando a região da fronteira oeste de Mato Grosso manteve tão somente a unidade do 19º Batalhão de Infantaria de 1870 a 1908 em São Luiz de Cáceres. Após esse período, pequenos efetivos se fizeram presentes como o do 5º Batalhão de Engenharia que auxiliava a construção das linhas telegráficas de Mato Grosso, sob a chefia do então Major CÂNDIDO MARIANO DA SILVA RONDON e do pelotão destacado do 38º Batalhão de Infantaria de 1909 a 1912, sediado na cidade de Corumbá. Nos idos de 1913 a 1919, ficou a faixa de fronteira, entre São Luiz de Cáceres e Vila Bela da Santíssima Trindade, sem qualquer presença militar. No entanto, já no inicio da década de 1920 surgiram os Contingentes Especiais de Fronteira, criados pelo Ministério da Guerra. Seus efetivos variavam de acordo com as suas localizações. O de São Luiz de Cáceres era composto por dois cabos e trinta soldados, sob o comando de um 2º a Sargento. Foi somente em 24 de maio de 1939 que o 2º Batalhão de"Fronteira foi organizado, por meio da junção dos efetivos da 2º e da 4º Companhia de Fronteira em São Luiz de Cáceres, data que se definiu como de de aniversário de sua criação. A organização inicial do 2º B Fron contava com 02 (duas) Companhias de Fuzileiros, 03 (três) Pelotões extranumerários e 01 (uma) Fanfarra de música. Com os quadros completos, iniciou-se o processo de reocupação da fronteira Brasil-Bolivia. Antigos postos de vigilância e controle da fronteira foram gradativamente reativados. Nesse sentido, nos anos de 1940 e 1941 o Batalhão passou a criar as, então, “Colônias Militares”, depois conhecidas como Destacamentos Militares de Fronteira, aos quais foram pioneiros desse período os de CORIXA em 02 de Julho de 1940, CASALVASCO em 25 de agosto de 1940 e FORTUNA em 11 de janeiro de 1941. Ainda no ano de 1941, é reativado o antigo Destacamento do Rio Jauru, na localidade do Limão, cuja responsabilidade era do 19º Batalhão de Infantaria, nos idos de 1870 a 1908. Em 3 de dezembro de 1957 foi criado o Subdestacamento Militar de Porto Esperidião, em 14 de agosto de 1964 o Destacamento Militar de São Simão, em 2 de janeiro de 1975 o Destacamento Militar de Palmarito, em 12 de setembro de 1975 o A Destacamento Militar de Santa Rita e em 31 de março de 1996 foi criado o Destacamento Militar de Retiro Confap, que posteriormente foi denominado como Guaporé, no ano de 2001. A consolidação efetiva do Batalhão e de seus destacamentos militares estabelecidos ao longo da faixa de fronteira Brasil-Bolivia permitiu que o Exército Brasileiro estivesse presente nos mais longínquos rincões fronteiriços, através do encharcado Pantanal e da densa Selva Amazônica. Em 27 de julho de 1978 o 2º Batalhão de Fronteira foi transformado em 66º Batalhão de Infantaria Motorizado, passando a ser subordinado à 13º Brigada de Infantaria Motorizada. Já em 1º de outubro de 1994, voltou a ser denominado 2º B Fron, passando a ser subordinado 18º Brigada de Infantaria de Fronteira. Como forma de ampliar as relações seculares a Bolívia, o Comandante do Exército Brasileiro, em 13 de agosto de 1998, determinou que o 2º B Fron recebesse a denominação histórica de “BATALHÃO GENERAL JOSÉ MIGUEL LANZA”, em alusão ao herói da luta pela independência de nossos irmãos bolivianos. A o Batalhão demonstrou seu valor imensurável, pela significativa participação na 2º Guerra Mundial, quando mobilizou e enviou militares para lutarem no teatro de operações nos campos da Itália. Vinte e oito jovens míilitares embarcaram do Porto de Cáceres, nas lanchas Itajay e Filosofina, para comporem a Força Expedicionária Brasileira (FEB), em 5 de maio de 1944. Quatro desses valorosos heróis brasileiros tombaram nos gélidos campos da ltália, consagrando a coragem e a bravura do soldado pantaneiro. Além disso, o Batalhão participou de três missões de Paz no Haiti, compondo contigentes brasileiros das Nações Unidas para a estabilização no Haiti (MINUSTAH), no 6º Contigente em 2006, no 13º Contigente em 2010 e no 18º Contigente em 2013. A missão principal da defesa da soberania nacional no que tange à vigilância e manutenção de mais de 900 km de fronteira pedem sensíveis transformações, no que diz respeito a Projetos Estratégicos aos quais englobam uma Força Terrestre moderrna. Por isso, em 1º de dezembro de 2013 foram criados e ativados pelo Comando Militar do Oeste os quatro Pelotões Especiais de Fronteira: 1º PEF - Corixa, 2º PEF - Fortuna, 3º PEF - Palmarito e 4º PEF — Guaporé; Os Destacamentos Militares de Casalvasco, São Simão e Santa Rita tornaram-se Bases de Operações e foi criada a Companhia Especial de Fronteira (CEF) em 4 de Outubro de 2019. No dia 6 de fevereiro de 2020, foi oficialmente inaurgurado o Comando de Fronteira JAURU/66º Batalhão de Infantaria Motorizado — “Batalhão José Miguel Lanza", em substuição ao 2º Batalhão de Fronteira. A ordem para transformação ocorreu por meio da Portaria Nº 1.921, de 22 de novembro de 2019, que trouxe ao batalhão importante mudança na sua estrutura, para permitir um significativo aumento de sua logística e maior poder de combate. O C Fron JAURU/66º BI Mtz, composto por seu Estado Maior, pela 1º Companhia de Fuzileiros — Subunidade de Operações Especiais (SUOPES JAURU), pela 2º Companhia de Fuzileiros, pela Companhia Especial de Fronteira (CEF), pela Companhia de Comando e Apoio e pela Base Administrativa, segue com o Braço Forte do Exército na vigilância da fronteira e com a Mão Amiga, cumprindo relevante papel social na região pantaneira, e mantendo vivas as tradições de seus antepassados, na difícil e abnegada missão do soldado da fronteira.

PANTANAL! SEMPRE PRONTO! FRONTEIRA!

registrado em:
Fim do conteúdo da página